Falar em tradicionalismo gaúcho e não falar nosso querido chimarrão é inaceitável, não é mesmo?
Só quem é raiz da tradição sabe o quanto tem valor um mate bem feito para fazer parte do dia a dia.
Então, antes de qualquer coisa, vamos falar um pouco de como surgiu essa referência do sul?
Chimarrão: uma história para contar
Essa bebida que é símbolo do Rio do Grande do Sul, é um legado dos índios Guaranis. Sempre presente no dia a dia, constitui-se de uma das tradições mais representativas deste povo.
O chimarrão é também conhecido como mate amargo, mas não tem nada de amargo em seu significado: é sinônimo da hospitalidade e da amizade do gaúcho.
Tradicionalmente é cevado sem açúcar (antigamente o mate doce era essencialmente feminino), preparado em uma cuia (obtida a partir do porongo ou cabaça) e sorvido através de uma bomba.
É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive do Rio Grande do Sul.
E já sabe-se né: impossível visitar o Rio Grande do Sul sem experimentar o chimarrão.
Contam os historiadores que sua descoberta está atrelada aos Guaranis das terras do município paranaense de Guaíra – cerca de 3.000 indígenas famosos por sua vitalidade, força, alegria e hospitalidade, graças ao consumo da infusão dessa espécie de chá, com folhas fragmentadas da erva-mate.
A erva-mate é o segredo do chimarrão, ela define o sabor da bebida, que em geral tem um amargor típico, também podendo ser defumada ou ainda contar com misturas de chás.
Já em relação à água, esta, embora quente, não pode estar fervendo para que, com seu calor excessivo, não “queime” a erva (nem a boca) e tire as propriedades medicinais da bebida.
Aqui, a saudade de uma roda de chimarrão neste momento de pandemia é imensurável, mas seguimos na luta sem deixar de lado esse fiel companheiro.
Ainda mais agora, no mês oficial do gaúcho. Por quê?
Neste mês comemoramos o aniversário da revolução que começou no dia 20 de setembro de 1835 e foi a mais longa guerra separatista da história do Brasil.
A resistência da proclamada República Rio-Grandense diante do Império do Brasil, que durou quase dez anos, é lembrada com orgulho pelos que se identificam com o gauchismo e com os valores farroupilhas de Liberdade, Igualdade e Humanidade.
E nada mais justo do que comemorar essa data com tudo aquilo que representa a tradição.
Então bora colocar aquela carne no espeto e água esquentar para o chimarrão e comemorar com a família esse mês especial para nós gaúchos.
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