O desenvolvimento econômico de qualquer país está diretamente relacionado ao desenvolvimento da logística, pois esta área está ligada à capacidade produtiva nacional e às atividades de comércio exterior, possibilitando a circulação de mercadorias, estimulando o consumo e o aumento da produção.
Desta maneira, a logística deve ser encarada como uma área estratégica, tanto para os governos como para as empresas, pois contribui para integrar regiões e reduzir custos desnecessários na armazenagem e distribuição dos produtos.
Na atual conjuntura, com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e expansão do consumo online, a capacidade logística de um país se torna ainda mais importante, pois é responsável pelo acesso do consumidor às mercadorias, possibilitando a abertura de novos mercados e a integração da cadeia de suprimentos, além de ampliar as vantagens competitivas.
Assim, a produção e distribuição de bens e serviços dependem de maneira direta da eficiência e eficácia da logística, área capaz de contribuir para o aumento da competitividade nacional.
No Brasil, país de dimensões continentais, a logística se torna ainda mais importante.
Contudo, de acordo com pesquisa realizada pela CNI – Confederação Nacional das Indústria, nos últimos 20 anos o Brasil investiu apenas 2,18% do PIB (Produto Interno Bruto) em infraestrutura, valor baixo quando comparado aos países emergentes que investem o dobro em melhorias nesta área, este fato faz com que o país apresente baixo nível de competitividade e desempenho logístico.
O relatório Competitividade Brasil 2019-2020, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) aponta que, entre os países do BRICS, o Brasil está em penúltimo lugar no quesito Infraestrutura e Logística, à frente apenas da Índia.
Muitos são os fatores que influenciam esta baixa performance, além dos baixos investimentos em infraestrutura, o Brasil apresenta ainda outros entraves que dificultam o desenvolvimento logístico, como por exemplo o alto valor dos combustíveis, que acaba encarecendo o frete.
A pesquisa “Logística no E-commerce”, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), realizada em 2019, apontou que 65,9% dos custos logísticos das lojas virtuais estão ligados ao frete dos produtos.
A dependência do transporte rodoviário também é um fator crucial que dificulta o desenvolvimento da logística no Brasil, especialmente pela falta de investimentos que resulta em estradas de má qualidade, gerando riscos para os motoristas e custos altos com consertos de veículos, além dos congestionamentos que acabam atrasando ainda mais as entregas.
A carência logística é um dos fatores que encarecem o chamado Risco Brasil. Outro grave problema enfrentado pelo Brasil é o roubo de cargas nas estradas, fato que gera uma enorme insegurança, tanto para as empresas que terão prejuízos ao seu patrimônio, quanto aos motoristas que colocam em risco suas vidas.
A carga tributária também é um entrave para o desenvolvimento da logística no país, já que o Brasil está entre os países com as taxas e tributos mais caros do mundo, encarecendo os custos logísticos.
Desta forma, as empresas têm dificuldades em reduzir o preço do frete, o que impacta no crescimento dos negócios e na economia como um todo.
E, ainda, o uso ineficaz da tecnologia, ou seja, muitas empresas ainda não fazem uso correto da automação dos processos logísticos, o que as impede de aproveitar os benefícios de aplicativos e softwares capazes de contribuir com diversos processos da área, desde a gestão dos estoques até o planejamento de rotas e o rastreamento de mercadorias.
Mas neste cenário é possível estruturar uma logística eficiente e eficaz nas empresas?
A resposta é sim, é possível desenvolver estratégias que amenizem as defasagens impostas, começando pela integração da cadeia logística através dos conceitos de inteligência e alta performance, aproveitando as tecnologias disponíveis no mercado e podem ser utilizadas por todas as organizações, independente do porte ou segmento de atuação.
Um exemplo é o uso de inteligência geográfica, que beneficia a tomada de decisão ao permitir que a empresa consiga planejar as melhores rotas, entre outras vantagens, contribuindo para melhorar o desempenho logístico e reduzir custos.
Outra alternativa é a terceirização dos serviços de logística, especialmente o setor de transportes, que apresenta os maiores custos da área.
A contratação de uma transportadora pode dinamizar as entregas de mercadorias, além de contribuir com a redução de custos e com o aumento da qualidade dos serviços.
Estes fatores impactam diretamente na credibilidade da empresa, pois se relacionam com a confiança e segurança que o cliente tem na empresa, especialmente em relação ao tempo de entrega dos produtos.
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