Vendas de caminhões novos sobem quase 40% em outubro

Nos dias de hoje, a inflação está cada vez mais expandida. Conhecer este contexto é indispensável para enfrentar essa circunstância.

Atualmente existe um aumento dos preços em quase todas as categorias da economia. É a fatura de energia que só aumenta, as compras do supermercado que não encaixam mais no bolso, a gasolina que está extremamente cara. É inevitável ter que encurtar despesas por consciência deste cenário. 

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve alta de 9,85% nos últimos 12 meses. O povo de baixa renda é, fatalmente, mais afetado pela elevação da inflação. Não somente pelo encarecimento de mercadorias e serviços, mas em especial, pela disparada dos valores dos alimentos.

O acréscimo de valores de mercadorias e serviços é uma questão que não podemos escapar e que está completamente fora do nosso controle. Desta forma, os cidadãos são obrigados a diminuir despesas e economizar.

Aumento nas vendas de caminhões novos

O comércio de caminhões tem sido ampliado em 2021 mesmo à frente da pandemia, em virtude de maior demanda de transporte como também o crescimento das vendas online. As causas para o aumento das vendas de caminhões novos resultam na alta do dólar, fora as baixas taxas de juros, que ocasionaram o aperfeiçoamento de frotas.

No mês de outubro foram registradas vendas de 11.087 caminhões novos no Brasil, aproximadamente 40% a mais se comparado ao mês de outubro do ano passado. O modelo mais vendido é o Volvo FH 540 com mais de 7.271 veículos, sendo 921 vendas apenas em outubro. Em segundo ficou o modelo Scania R 450, com 5.648 modelos vendidos.

Os caminhões de categoria pesados são os mais comercializados, indicando mais da metade das vendas do ano, 51,14%. Os semipesados marcam 26,26% das vendas, os modelos leves 9,34%, médios 8,68% e semi-leves 4,58%.

Do mês de janeiro ao mês de outubro deste ano, a venda de caminhões novos reúne 104.826 veículos, posto que, na mesma época de 2020 as vendas totalizaram 70.515 veículos. Estes dados foram apresentados pela Fenabrave, federação que engloba as instituições de concessionárias de veículos no Brasil.

Mesmo com o aumento das vendas, os caminhões ficaram 10% mais caros comparado com a fase antecedente à pandemia. O reajuste foi necessário diante a economia nacional, porém são dadas escolhas para favorecer a compra de novos veículos pelos consumidores, como taxas diminuídas.

Os caminhões estão gradualmente mais desenvolvidos e aconchegantes e é evidente que isso repercute nos preços, que podem ser muito mais custoso do que se possa imaginar. 

Mesmo com estimativas pouco promissoras para a economia do Brasil no próximo ano, o comércio de caminhões deve permanecer expandindo em 2022. Em razão ao crescimento, o IPVA 2022 terá seu valor elevado, independente de ser caminhão ou moto, o preço do tributo também aumentará. 

A Mercedes-Benz comanda a venda de caminhões novos no Brasil em 2021, cerca de 30,74% dos veículos vendidos. Logo depois vêm Volkswagen com 28,54% e em terceiro Volvo com 15,95%. Os caminhões pesados permanecem no controle da venda de caminhões.

De acordo com dados da Fenabrave, o ano tem sido favorável para a categoria, no entanto com todo esse avanço, é essencial ter cuidado em conjunto das montadoras. Exemplos: a carência de matérias-primas para a fabricação dos caminhões, perante uma procura tão alta. Crescimento no valor do aço, alteração de 46% e ainda falta de borracha.

Existem muitas incertezas sobre o ano que vem, uma delas é a alta dos juros e como isso irá afetar o comércio. Outro fato é a relação dos preços, se os seminovos aumentam menos do que os zero quilômetros, isso desanima o consumidor a mudar a frota. As dificuldades enfrentadas podem atrapalhar o avanço nas vendas, mas as empresas terão esta responsabilidade de atender uma demanda que teve um super crescimento e que continua crescendo.