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Música e Caminhoneiro: Um Amor Antigo

Todos sabem que a solidão das estradas é sempre o cenário principal daqueles que passam horas sobre elas, principalmente os motoristas de caminhão.

Dirigir por horas exige muita atenção, mas também muita inteligência emocional, por se tornar muitas vezes um trabalho maçante. Por isso, muitas vezes, esses profissionais recorrem à melhor companhia: o rádio.

Conseguindo unir assim dois protagonistas: música e caminhoneiro, um amor que pode ser considerado antigo.

Obviamente que um motorista de caminhão, por exemplo, deve se atentar não só a música que o acompanha, como também à limpeza no espaço em que vive, no qual, tende a ser, na maior parte do tempo o seu próprio lar, por isso, faz-se necessário a higienização do veículo, a atenção ao funcionamento da máquina e a todos os outros detalhes, evitando problemas maiores.

Citando a solidão nas estradas, sentida por todo e qualquer motorista, podemos fazer uma busca histórica, pois desde o início da profissão, o caminhoneiro é um dos profissionais que mais ouve rádio e também o que mais aprecia os diferentes ritmos musicais, justamente pela constante itinerância nos trajetos Brasil afora.

Por se tratar de uma profissão muito solitária, as músicas se tornam uma espécie de motivação, em que o motorista se sente impulsionado à cumprimir com suas atividades, se recordando da família e de bons momentos, por exemplo.

Para todas essas situações a música se torna essencial, afinal ela tem a capacidade de estimular as substâncias e áreas relacionadas ao prazer no cérebro humano, além de estimular muitos sentimentos, auxiliando até mesmo no foco de trabalho.

A Dopamina liberada pela ativação musical, transmite ao indivíduo uma sensação de bem-estar e por isso tende a ser indicado por neurologistas - inclusive para os motoristas - àqueles que mais precisam de estímulos de foco e conforto durante as noites mal dormidas.

Como já falamos, está enraizado na história da profissão que o caminhoneiro e a música são, de fato, um amor antigo, entretanto, não se trata somente da música ouvida pelos caminhoneiros, pois muitas vezes os cenários desbravadores das estradas acabam influenciando a composição de canções, narrando a vida de viajante, de descobertas e de experiências.

Assim como nos relata o trecho da composição de Chrystian e Ralf: “Essa é a história de um novo herói, cabelos compridos ao rolar ao vento, pela estrada no seu caminhão...”, neste trecho podemos perceber o motorista itinerante, que percorre o mundo (se preciso for) sozinho pelas estradas, porém corajoso, como um herói.

Tais símbolos mencionados, não conseguiriam ser melhores para uma representação musical, confirmando assim, que a música e o caminhoneiro possuem, realmente, um amor antigo.

Um dos ritmos brasileiros mais populares, o sertanejo, possui grandes relações com a profissão referida. Inúmeras composições têm como pano de fundo as estradas e como protagonistas a solidão, o caminhão e a vida independente do viajante sobre rodas.

Alguns ícones da “música sertaneja raiz”, como: Milionário e José Rico, Sula Miranda e Sérgio Reis destacam-se, por representarem musicalmente a vida do caminhoneiro, seus sentimentos, sonhos e anseios, dando voz à uma profissão tão importante que deve ser cada vez mais valorizada.

Se você é caminhoneiro, deve lembrar que com a canção “Caminhoneiro do amor”, lançada em meados dos anos 80 por Sula Miranda, a fez ser considerada a rainha dos caminhoneiros; tal título foi dado à cantora por dedicar uma faixa de seu álbum em homenagem aos caminhoneiros do Brasil, mas principalmente à todas as esposas de caminhoneiros que vivem à espera de seus maridos, e também a saudade por sempre estarem longe de casa.

A cantora afirma em entrevistas que esse título a orgulha muito e também a alegra por ter dado grande sentido à sua carreira.

Não só Sula Miranda ficou conhecida por relacionar a vida do caminhoneiro com a música, como também o famoso “Lobo da Estrada”, apelido dado ao cantor sertanejo Sérgio Reis. Nesta seguinte canção, o sertanejo narra a vida do viajante como um “lobo da estrada, que segundo as lendas, cruza as madrugadas”.

Sérgio Reis em suas canções sobre caminhoneiros, não leva melancolia para seus ouvintes e sim uma espécie de narração heroica, contando sobre a força do viajante em descobrir e desbravar lugares conhecidos e até desconhecidos.

Contudo, nada disso seria possível se não fosse a força fonográfica. O auge das rádios no Brasil se iniciou em meados da década de 50, levando a informação, a distração e a alegria à distância. Com isso, as produções musicais começaram a crescer, e o público ouvinte também.

As instalações de rádios automotivos se destacaram por volta dos anos 60, dando assim aos motoristas a chance de apreciar um bom som enquanto conduziam. Sendo assim, o caminhoneiro por ser um símbolo antigo, obteve o título de amante do rádio, colaborando assim para o crescimento da indústria fonográfica.

Os pedidos de músicas nas rádios também eram mais frequentes por aqueles que se encontravam sozinhos, daí então esse amor antigo.

Hoje em dia, graças à tecnologia os caminhoneiros alimentam ainda mais essa paixão, por meio de aplicativos digitais, novos tipos de rádios automotivos, entre outras tecnologias. Com toda essa busca histórica, podemos perceber o quão antigo é o relacionamento da música e do caminhoneiro.

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